terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A face

Quando assim me encontro
estática
sentindo o tocar do vento
pasmo
calmo
pálido
sobretudo ardente
em minha face amarela,
vejo através de marés reluzentes
de algum estômago de elefantes
e eu o tenho como chão de giz de meu umbigo
porém me escandalizo ,
vendo o caracol do azul se abrir
para o amigo intimo e ínfimo de meu ser
enquanto a escada para o céu
levemente presente se abre
sugando minha alma adocicada
sorrateiramente indecente!

Um comentário:

Lucas Alvim disse...

Aeeee ficou muit bom, muito etereo. Demorei a comentar pq não tava dando certo, hehe ta de parabens.